Turismo em Bonito: no Dia Nacional das RPPNs, saiba sua importância e como ter uma experiência diferente

Você sabia que a Estância Mimosa Ecoturismo é o único atrativo de turismo em Bonito-MS que oferece experiências em trilhas e cachoeiras dentro de uma RPPN? Mas, antes disso, você sabe o que é uma RPPN? As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são uma categoria de Unidade de Conservação que tem o objetivo de conservar e preservar a biodiversidade de um determinado local, região ou bioma. Por ser comemorado hoje, 31/01, o Dia Nacional das RPPNs, vamos falar um pouco da sua importância e como se deu o processo em nosso atrativo.

Por que a experiência numa RPPN é diferente para o turista?

Como é permitido apenas o uso sustentável de uma RPPN, são poucas as atividades que podem acontecer dentro delas. Mas para o turista que vai em busca de uma experiência genuína e única, isso é um grande diferencial.

Turismo em Bonito: RPPN da Mimosa promove conexão com a natureza nas águas de uma das 10 cachoeiras

A Estância Mimosa Ecoturismo é o único atrativo de turismo em Bonito-MS que oferece trilhas e cachoeiras dentro de uma RPPN. Aqui é possível desfrutar de um contato direto com a natureza preservada: caminhar por quase 3km de trilhas em meio à floresta, avistar mais de 250 espécies de aves ou se deparar com uma das 32 espécies de mamíferos catalogados. Incrível, não é mesmo?

O ecoturismo através da visitação em pequenos grupos acompanhados por um guia capacitado e especialista na RPPN da Mimosa busca conectar os visitantes à natureza. Isso por si só já promove a conduta consciente em ambientes naturais por meio da prática da atividade turística de baixo impacto ambiental.

“Além de se divertir e relaxar, essa experiência também desperta uma consciência ambiental de uma conduta consciente, mostrando que estamos todos interligados ao meio natural de muito mais formas do que imaginamos”, comenta Luiza Coelho, diretora de sustentabilidade do Grupo Rio da Prata.

Declaração de amor à natureza

Tudo começou ainda em 1998, quando a fazenda foi adquirida, e os proprietários já consideravam a hipótese de transformar a Estância Mimosa Ecoturismo numa RPPN. O fato foi oficializado em 2013 – 65% da fazenda foi transformada numa RPPN, ou pouco mais de 271 hectares.

“Isso foi por conta da vocação natural da área, de grande beleza cênica, relevo acidentado e frágil, coberta por florestas e com o Rio Mimoso, que já pedia essa proteção. Então, o ecoturismo surgiu como uma aptidão nativa, como uma atividade com potencial de proteção”, explica Luiza.

“Criar uma RPPN é assinar uma declaração de amor à natureza, pois é um ato perpétuo, que não pode mais ser desfeito”, finaliza.

Quais outras ações são realizadas na Estância Mimosa?

Além das atividades de ecoturismo, a Estância Mimosa realiza e apoia iniciativas e projetos de pesquisa científica. Já as ações para conservação ambiental são: monitoramento ambiental e uso responsável de recursos naturais; produção própria de parte dos alimentos; manutenção de trilhas e infraestruturas de visitação turística; proibição de caça e pesca, e cercamento da RPPN para evitar entrada de gado.

Além disso, o atrativo possui equipamentos de combate a incêndio florestal e toda equipe é treinada anualmente em primeiros socorros, combate a incêndio e incêndio florestal.

Explicando a RPPN

É importante saber que as RPPNs foram criadas em 1990 e são a única categoria de Unidade de Conservação (UC) que não possuem recursos do governo. Elas são mantidas integralmente por seus proprietários particulares.

Para conservar e proteger o meio ambiente, uma RPPN pode apenas promover pesquisas turísticas, projetos e iniciativas de educação ambiental e atividades turísticas sustentáveis. Tudo isso dentro, é claro, de um Plano de Manejo bem elaborado e em harmonia com a natureza, sempre!

Porque, uma vez que a transformação da área em RPPN já assegura a sua proteção perpétua, o Plano de Manejo oficializa toda a gestão da área que é toda voltada a prevenção de impactos ambientais e melhoria da qualidade ambiental. E é isso que garante o acesso da atual geração e das futuras a um ambiente natural, com a conservação perpétua da área.

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